terça-feira, 11 de junho de 2013

Conceito e evolução do conceito de cidadania

          Para entender a concepção de cidadania é indispensável saber a história, as características, e o modo político de algumas cidadanias antigas.

http://www.blogdacidadania.com.br/2011/05/
         Começaremos com a cidadania Grega, que tinha sua base em Atenas, tem os mesmos conceitos que a nossa cidadania atual que se fundamentava nos Direitos Políticos, no qual os indivíduos eram iguais perante as leis e considerados aptos para colaborar com os rumos da sociedade, onde participavam diretamente das deliberações políticas, porém nem todos os homens poderiam ser considerados cidadãos, esse privilégio tinha restrições para mulheres, escravos, crianças, velhos, comerciantes, artesãos e estrangeiros, apenas homens livres para negócios públicos eram cidadãos.
         A participação do homem cidadão era rigorosa e ensinada desde a infância, onde aprenderiam a persuadir, discutir e defender seus interesses em público.
        A participação do grego na política era inestimável. O local da vida política, das discussões e embates se chamava Ágora, no qual prevalecia a honra, a justiça e o bem.
        A política grega contribuiu muito para nossa organização política.
        Já a Romana na qual permitia o acesso aos cargos públicos e a vários magistraturas aos cidadãos romanos, diversas vantagens de caráter fiscal, e importante a possibilidade de ser sujeito de direito privado. Já na concepção política os romanos dividiam as pessoas em duas classes: Civis (Cidadãos) e Peregrinos (Viajantes), que eram os que não tinham nenhum direito político, porém os viajantes eram diferentes dos escravos. A partir da fase de expansão territorial e comercial onde entraram em contato com povos que tinham de tolerar a série de privilégios que lhes eram negados, a cidadania passou a ser instrumento de controle político e uma ferramenta de poder.
http://www.colband.com.br/ativ/nete/cida/filo/filo2002quadro.
        Depois de largos períodos de tensões e conflitos ocorreu o último passo para o desenvolvimento das concessões junto com o esvaziamento dos privilégios do cidadão romano, unificando o status dos habitantes do império da condição de súditos, membros não mais de uma comunidade política organizada em base a uma relativa participação, mas de um Estado sempre mais absolutista.
        Poderia-se obter cidadania em Roma como prêmio por algum serviço como: Servir Roma por alguns anos no corpo de vigilantes, gastaram uma importante quantia do patrimônio pessoal construindo uma casa em Roma, entre outros.
        A cidadania latina era uma condição intermediária entre o romano e o estrangeiro.
        A cidadania atual foi gerada nas lutas que deram origem aos direitos universais dos cidadãos. Ser cidadão é ter garantia de todos os direitos civis, políticos e sociais, porém há uma grande diferença entre o cidadão ativo e o passivo, mas bem fácil de ser explicada, já que o cidadão passivo é aquele que não conhece, não luta e não se esforça para garantir seus direitos, totalmente oposto do cidadão ativo, que luta por seus direitos e participa da política.
        Na cidadania atual há vária oposições ao mesmo conceito, é o caso das cidadanias formal e real, uma garante os direitos iguais a todos perante a lei, a outra é a que presenciamos no dia a dia, onde vemos que não há uma igualdade fundamentada entre todo os seres humanos, respectivamente.
        Uma coisa é incontestável, a cidadania está em constante construção.




E.E. Monsenhor Gonçalves 
  3º ano C - Manhã.   
 
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